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sábado, 7 de julho de 2012

Terminou o impasse dos Munduruku, depois da chegada do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, onde o mesmo ouviu com clareza as reivindicações dos índios Munduruku.

A recepção do povo indígena a comitiva do secretário foi calorosa e obedeceu a um ritual cultural realizado na Praça Cristina Ribeiro por mais de 300 guerreiros, onde na ocasião crianças da tribo reivindicavam através de cartazes seus pedidos cobrando justiça das autoridades presentes no caso do assassinato do indígena LELO AKAY de 32 anos morto com 21 facadas, pois não é o primeiro caso que ficou sem respostas por parte da policia aos familiares das vitimas que segundo algumas lideranças, não aguentam mais o descaso da policia em fazer vista grossa para esse tipo de crime e deixar os assassinos e traficantes soltos para comercializar as drogas na cidade.


As reivindicações dos Munduruku, levaram a 15 pedidos feitos através de uma Carta Aberta entregues em mãos pelos coordenadores do movimento ao secretário, uma das cobranças eminente era uma resposta imediata ao assassinato de Lelo Akay, e que os culpados fossem julgados no Fórum de Justiça de Jacareacanga.

Outra de muitas reivindicações seria a construção de uma delegacia de policia Civil para coibir a pratica dos criminosos e a entrada de Drogas na cidade, uma vez que as comunidades indígenas estão sendo assediadas por essa pratica imposta pelos traficantes.
O secretário de segurança de estado, ele levará em mãos as reivindicações ao governador Jatene, e adotará providencias para atender aos pedidos dos indígenas e que no prazo de 15 dias será iniciado a construção da nova delegacia, assim garantiu o secretário, mas com uma ressalva dos índios, eles ficarão aguardando o inicio das obras, caso haja descumprimento do acordo pelo governo, eles voltarão com mais força.
FF – Na minha visão, o que os índios fizeram nesses dias, na verdade eles nos deram uma aula de cidadania e respeito aos bons costumes para com uma sociedade participativa na exigência de seus direitos, ou seja, eles fizeram o que nós brancos não temos coragem de fazer, exigir uma policia honesta e que garanta mais segurança para todos.
Quanto aos reféns, devo acrescentar que em conversa com eles, afirmaram que não eram reféns e em nenhum momento eles foram ameaçados e hostilizados pelos índios, pois eles se sentiam convidados apenas para permanecer na cidade até ser resolvida a situação, disse Dr. Ednaldo, delegado de policia civil e o Dr. Sostenes, procurador da Funai.








Fonte Faro Fino
Fotos: Nonato Silva/Jacareacanga

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