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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

(Foto: Arquivo/Família)
O corpo do jovem Pablo Victor Lopes dos Santos, de 16 anos, foi liberado para o velório no início da manhã da última segunda-feira. Na casa da família, localizada na 23ª Rua, entre 13 de Maio e Justo Chermont, bairro do Bom Remédio, a comoção e a dor da perda se confundem com o sentimento de revolta. A mãe do adolescente, diretora de uma escola pública, teve que ser sedada para suportar a angústia.

Segundo a professora Lindoneida Márcia, amiga da família, Pablo foi morto covardemente em um local distante do local onde ele morava. Na noite de domingo, o jovem teria saído com algumas amigas e, ao passar por um grupo de rapazes no bairro da Liberdade, ele teria sido ofendido por um deles. Foi neste ponto que começaram as cenas de violência.

“Eles chamaram o Pablo de ‘corno’. Ele não ligou, mas ‘deu com o dedo’ e foi embora. Quando ele retornou, o rapaz já estava esperando. Ele (o assassino) deu uma paulada na cabeça do Pablo, que caiu da moto. Aí, o cara veio e ‘finalizou’ com a vida do jovem. Não precisava fazer isso. Aonde vamos parar com tanta violência”, protesta.

Pablo ainda chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu e morreu após dar entrada no setor de emergência. Ao tomar conhecimento do fato, a Polícia Militar iniciou as investigações para chegar até o assassino, que foi identificado como filho de um comerciante de boa vizinhança conhecido por “Alemão”. A própria família do acusado diz que esse cidadão já tem várias passagens pela polícia e só sabe ‘dar dor de cabeça’ a todos dentro de casa.

Pablo Victor era estudante de uma escola do Estado e havia concluído o ensino médio no ano passado. O jovem fez com sucesso a prova do Enem e planejava entrar na faculdade. Mas os sonhos de Pablo não serão realizados, por conta de uma tragédia que abalou toda a família. “Uma tragédia que nunca vai ser esquecida. Essa família é benquista por todos. O rapaz era um estudante promissor, não merecia esse fim. Estamos transtornados”, finalizou a professora Lindoneida.
(Dol, com informações Mauro Torres/Itaituba)

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