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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Na manhã de hoje sexta feira, 07, em entrevista ao repórter Junior Ribeiro da TV Record Itaituba Nayara confessou ter matado o pequeno Kauã, segundo ela enforcou a criança pelo pescoço e ao desmaiar jogou o mesmo no igarapé, depois correu para chamar a mãe da criança que ainda foi levada para o posto da comunidade de campo verde, mas não resistiu e faleceu. O crime chocou a comunidade.

Kauan Almeida Silva (foto sbt)

Kauan Almeida Silva, de apenas 4 anos de idade, morreu logo depois de dar entrada no Posto de Saúde do distrito de Campo Verde, a 32 quilômetros de Itaituba, na rodovia BR-163. A principal suspeita do homicídio é a amiga da família Nayara Mayara Araújo Assunção, de 18 anos. Segundo informações de testemunhas, na manhã de quinta-feira (06), Kauan, que morava com a avó, teria saído para visitar a mãe, Marly Fernandes e, no caminho, teria se desviado para um igarapé, acompanhado de outras crianças. Nayara acompanhou o grupo e, chegando ao igarapé, ela teria tentado segurar a criança, que tentou correr.

A suspeita informou à polícia que pegou a criança pelo pescoço, mas não teve intenção de provocar o estrangulamento. A família da criança acusou Nayara com base em outra informação. A criança estaria sendo ameaçada pela jovem, que teria sido flagrada por Kauan traindo o marido. Ela chegou a acusar o companheiro, que também foi conduzido até a delegacia para prestar esclarecimentos.

Edinaldo Alves Barbosa negou que tenha qualquer envolvimento e que, na hora do crime, estaria trabalhando em um local distante. A mãe da criança também compareceu à delegacia. Inconformada, a dona de casa não conseguia entender o porquê da morte do filho. Para Marly Fernandes, o que importa agora é que seja feita justiça. O caso foi registrado na Seccional no plantão do delegado José Bezerra.

Foi instaurado inquérito para apurar a versão real dos fatos, mas, com base nos depoimentos preliminares, a polícia adiantou que Nayara poderá ser enquadrada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Mas essa não é a versão definitiva. Na verdade, segundo comentou o sargento Adelson, comandante do DPM de Campo Verde, a morte do pequeno Kauan chegou a comover até mesmo o destacamento da PM que trabalhou pra solucionar o crime.

Texto: Repórter Mauro Torres
Reportagem: Junior Ribeiro

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