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quarta-feira, 24 de julho de 2013


POR: BETO PARANATINGA 

Santarém PA, A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) realizou na semana passada uma operação nas ruas de Santarém, oeste do Pará. Foram oito dias de fiscalização que resultou na interdição de vários ônibus por irregularidades. Os ônibus não foram levados ao pátio do 3º BPM, mas para o pátio das empresas.


A fiscalização teve como alvo os ônibus que fazem as rotas na área urbana e Planalto santareno. A ação partiu de denúncias e relatórios negativos do transporte público na cidade.


Dentre as irregularidades estão o licenciamento vencido, tacógrafo (equipamento que mede a velocidade do veículo e que é obrigatório) sem operação, além das péssimas condições para o transporte de passageiros. 


“Temos dado todos os prazos que eles tem solicitado a nós. Chega um estágio em que você expira e tem que fazer os procedimentos. Constatamos ônibus rodando com pneu careca. Um ônibus de uma empresa veio fazer a vistoria nós reprovamos porque o motor ficou ligado. Perguntei do condutor porque não desligava. Ele disse que se desligasse, teria que empurrar. Depois, verificando outros detalhes, ele estava com um pedaço de pau encostado no pneu traseiro do carro”, informou o chefe de fiscalização da SMT, Augusto Sousa.


O sindicato das empresas de transporte público da cidade se manifestou quanto as situações irregulares constatadas nas abordagens. “Essa falta de licenciamento ou a carteira do condutor vencida, eu fico calado porque isso é um condicionamento de cada empresa. Agora, a falta de tacógrafo, já tivemos , no início do ano, uma blitz da Polícia Rodoviária Federal a qual deu um prazo para nos regularizarmos, mas infelizmente, em Santarém só há uma oficina que trabalha com a recuperação de tacógrafo. Devido ao sistema viário, o tacógrafo é um equipamento sensível. Ele fica no painel e a trepidação quebra a agulha”, alegou o presidente do Setrans, Washington do Vale.


Quanto a substituição ou melhoramento da frota, o sindicato descarta a possibilidade enquanto não houver um reajuste na tarifa do transporte. “Isso é um reflexo da atual situação financeira que estamos atravessando e eu não vejo a curto e médio prazo como vamos resolver essa situação”, alega do Vale.


Ao todo, nove veículos de várias empresas tiveram as atividades suspensas e continuam no pátio das empresas.


Redação Notapajos com informações de Daniele Gambôa

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