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domingo, 19 de agosto de 2012

Clandestinos
Aumento do preço do metal no Brasil e no exterior reativa antigos garimpos Brasília Agência Brasil O que o resultado das operações de fiscalização de crimes ambientais sinalizava, e o governo temia, está sendo confirmado agora por especialistas em mineração e órgãos ambientais: começou, há quase cinco anos, a terceira corrida do ouro na Amazônia Legal, com proporções, provavelmente, superiores às do garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará, no período entre 1970 e 1980.

Nos últimos cinco anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desativou 81 garimpos ilegais que funcionavam no norte de Mato Grosso, no sul do Pará e no Amazonas, na região da Transamazônica. O Ibama informou que foram aplicadas multas no total de R$ 75 milhões e apreendidos equipamentos e dezenas de motores e balsas.
Nesta semana, fiscais do Ibama e da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal, desativaram três garimpos ilegais de diamante no interior da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia. Dezessete motores e caixas separadoras usadas no garimpo ilegal foram destruídos, cessando o dano de imediato em área de difícil acesso.
A retomada do movimento garimpeiro em áreas exploradas no passado, como a Reserva Roosevelt, e a descoberta de novas fontes de riqueza coincidem com a curva de valorização do ouro no mercado mundial. No ano passado, a onça - medida que equivale a 31,10 gramas de ouro - chegou a valer mais de US$ 1,8 mil. 
Com a crise mundial, a cotação no mercado internacional recuou um pouco este ano, mas ainda mantém-se acima de US$ 1,6 mil. No Brasil, a curva de valorização do metal continua em ascensão. No início deste ano, o preço por grama de ouro subiu 12%, chegando a valer R$ 106,49. O Liberal Digital. 
OBS:Denunciamos a invasão indiscriminada de dragas no Rio Tapajós, mas ao que parece a situaçao está tão banalizada que não incomoda mais ninguém. O Pará virou um estado avacalhado onde todo mundo entra e faz o que bem entende sem que ninguem tome nenhuma atitude de punição. As balsas que estão poluindo o rio tapajós acima de São Luiz do Tapajós são todas de Mato Grosso, Roraima, Amazonas...Não tiram licença, não pagam impostos.Nosso valoroso sangue cabano virou sangue de barata num estado frouxo onde todos fazem o que entendem.

Nazareno Santos

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