O Vice prefeito do município de
Rurópolis foi preso na tarde desta quinta feira (08) sob acusação de fazer parte
de um consórcio que encomendou a morte do líder comunitário conhecido João da
Gaita.
Depoimentos de Carlos Augusto
da Silva, um dos acusados pelo assassinato do líder comunitário João Chupel e de
varias testemunhas do caso embasaram o Ministério Público a pedir a prisão
preventiva de Vilson Gonçalves, empresário influente do setor madeireiro e atual
vice prefeito da cidade de ruropolis. O mandato de prisão foi expedido pelo juiz
criminal Antonio José dos Santos.
Wilson estava tranquilo e seguro de sua inocencia. |
O vice prefeito Vilson
Gonçalves, foi preso em uma de suas propriedades no quilômetro 75 da Rodovia
Santarém Cuiabá. Os policiais que participaram da operação afirmaram que no
momento da abordagem o acusado não teria esboçado nenhum tipo de
reação.
O veiculo conduzindo o vice
prefeito Vilson Gonçalves chegou no porto de Itaituba por volta das treze e
trinta de quinta feira e seguiu de imediato para a 19ª seccional urbana. O vice
prefeito, ao ser entrevistado, disse não ser saber dos motivos de sua prisão.
Vilson Gonçalves confirmou que conhecia João Chupel Primo e que já havia
praticado atividades comerciais com a vitima. O empresario disse estar convicto
de sua inocencia, e disse que recebeu a noticia com surpresa.
João Chupel Primo, 55 anos,
foi morto com um tiro na cabeça no dia 22 de outubro em seu estabelecimento
comercial no distrito de Miritituba algumas horas depois de denunciar exploração
madeireira ilegal na Resex Riozinho do Anfrísio e na Floresta Nacional
Trairão.
João da Gaita, como era
conhecido, desempenhava o papel de liderança do projeto de assentamento Areia e
de acordo com ele madeireiros vinham usando o assentamento como porta de entrada
para as matas ainda relativamente preservadas que fazem parte do mosaico de
conservação da terra do meio.
No dia 10 de novembro a
policia prendeu Carlos Augusto da silva de 62 anos, que teria tido desavenças
com a vitima dias antes do crime. Agostinho continua preso. um terceiro acusado
está foragido; trata-se do madeireiro conhecido como Ruberto.
O promotor de justiça, Maurim
Virgulino, disse que todos os acusados tiveram desavenças ou prejuízos
provocados pelas denuncias de João Chupel.
O promotor disse ainda que
todos os indícios levam a uma espécie de consorcio formado pelo grupo de
madeireiros para executar o líder comunitário.
Depois de prestar depoimentos
ao delegado José Dias Bezerra, que preside o inquerito policial, Vilson
Gonçalves foi recolhido. Ainda na tarde de quinta feira o vice prefeito de
Rurópolis foi transferido para a casa penal de Itaituba.
A noticia da prisão de Vilson
surpreendeu amigos e a população de Ruropolis já que ele é considerado uma
pessoa pacifica e de sucesso e nunca teria se envolvido em episódio similar.
Com informações e
imagens do blog Garimpando noticias e de José
barros.
Itaituba hoje
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