Itaituba - A polícia encontrou uma barraca no meio do mato, no garimpo de Crepurizinho, no município de Itaituba, oeste do Pará, que seria o local onde quatro bandidos que roubaram ouro e sequestraram um avião estariam escondidos. A barraca estava dentro da propriedade do dono da empresa mineradora que foi assaltada. A polícia acredita que os bandidos estariam acampados no local há pelo menos quatro dias, esperando o momento certo de cometer o assalto.
O delegado de Jacareacanga, município localizado no sudoeste do Pará, Lucivelton Ferreira, informou que o proprietário da empresa afirmou que os bandidos levaram 1,5 kg de ouro.
Ainda segundo o delegado, os quatro assaltantes foram vistos às proximidades de uma área indígena em Jacareacanga.
Entenda
Quatro homens armados e encapuzados sequestraram um avião, fizeram quatro pessoas reféns e roubaram uma pequena quantidade de ouro de um garimpo na comunidade de Crepurizinho, no município de Itaituba, oeste do Pará, na quinta-feira (12). Durante a ação dos criminosos, duas pessoas foram baleadas e transferidas para o Hospital Municipal de Santarém.
Na aeronave estavam o proprietário de uma mineradora da região e mais três pessoas. De acordo com a polícia, os suspeitos abordaram as vítimas e exigiram que dissessem o local onde estavam aproximadamente 25 quilos de ouro.
Em depoimento à polícia, o piloto identificado como César Pena Fernandes contou que com violência, os assaltantes os retiraram do avião e os levaram para o escritório da empresa. Lá dentro, os suspeitos teriam atirado nas paredes e computadores para que alguém informasse onde ficava o cofre. O gerente da minerado abriu e mostrou que não havia ouro no local. Insatisfeita, a quadrilha seguiu para o moinho do garimpo onde encontrou uma pequena quantidade de ouro protegida com um tecido.
Segundo Pena, um dos assaltantes perguntou quem era o piloto da aeronave e ele se identificou. “Eles me obrigaram a entrar no avião e decolar”, disse acrescentando que um dos assaltantes lhe passou um papel onde estava anotada a latitude e longitude da pista do KM 180 da Rodovia Transamazônica, local onde segundo os suspeitos havia um veículo esperando pelo grupo.
(Foto: Nonato Silva)
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