Eduardo Militão (Congresso em Foco ) - Os acusados de montarem um golpe contra bancos fraudando contracheques de servidores da Câmara já acumulam três condenações na Justiça. Só um processo ainda não foi julgado. Outro foi julgado, mas vai continuar com relação a um réu.
Envolvidos no caso, há cinco pessoas ligadas ao gabinete do deputado Nilson Pinto (PSDB-PA). Desses, três foram condenados, uma ainda responde a processo e um não foi considerado culpado. O deputado também não foi responsabilizado, como mostrou o Congresso em Foco, mas seu antigo motorista continua prestando serviços a ele e a seu suplente. A secretária de Pinto agora trabalha para seu suplente.
Os quatro inquéritos da Polícia Legislativa da Câmara geraram quatro ações penais na Justiça de Brasília. Com alguma ligação com o gabinete, foram condenados Madson Luís de Lima Bentes, ex-assessor de Pinto, Francisco da Costa Cunha Júnior, o “Loro”, motorista que presta serviços ao deputado, e Algair Pereira Barbosa, companheiro de uma então secretária do deputado. Algair ainda responde a processo na Justiça junto com a mulher, Luziane da Silva Sousa, que trabalhou para Nilson Pinto e agora está com o seu suplente.
Também foi condenado Marcelo Raimundo da Silva, que não era funcionário da Câmara, uma vez em processo junto com Madson e outra vez em ação em que figurava como réu junto com Algair. Acusados de estelionato, todos vão prestar serviços comunitários e, no caso de alguns, pagarem multas, como cestas básicas.
Nilson Pinto, deputado licenciado e atual secretário de Educação do Pará, não retornou nenhum dos contatos feitos pelo Congresso em Foco desde segunda-feira (14).
(O suplente de Nilson Pinto é Dudimar Paxiuba)
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