A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (1º), em Irecê (Bahia), o aumento do Bolsa-família. Os números são:
- reajuste médio dos benefícios: 19,4% (de R$ 96 para R$ 115)
- aumento real (acima da inflação) médio: 8,7%
- bolsa para criança até 15 anos (limite de 3 bolsas): 45,5% (de R$ 22 para R$ 32)
- bolsa para jovem entre 16 e 17 anos (limite de 2 bolsas): 15,2% (de R$ 33 para R$ 38)
- benefício básico (para famílias como renda por pessoa de até R$ 70 por mês): 2,9% (de R$ 68 para R$ 70)
- benefício máximo por família subiu de R$ 200 para R$ 242
- benefício mínimo por família subiu de R$ 22 para R$ 32
- aumento no orçamento da união: R$ 2,1 bilhões
- investimento no Bolsa Família é cerca de 0,4% do PIB
- famílias atendidas: 12,9 milhões
- pessoas atendidas: cerca de 50 milhões com renda por pessoa de até R$ 140 por mês
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explica:
“Não se trata de um simples reajuste. O aumento significativo dos benefícios variáveis é exatamente o de maior impacto sobre a extrema pobreza”
Impactos positivos do Bolsa Família:
- Índice de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos fora escola diminui em 36%, na comparação entre beneficiários (5,4%) e não beneficiários (8,4%)
- A evasão de adolescentes no ensino médio reduz à metade, comparado os índices de jovens beneficiários (7,2%) e não beneficiários (14,2%)
- A desnutrição infantil caiu de 12,5% para 4,8% de 2003 a 2008, entre crianças menores de 5 anos;
- Bolsa Família foi o responsável pela saída de 3 milhões de pessoas da extrema pobreza (Ipea/Pnad 2009);
- Distribui renda, desenvolve a economia e reduz as desigualdades sociais e regionais do país com impacto direto sobre um quarto da população brasileira
- De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada R$ 1,00 investido no Bolsa Família aumenta em R$ 1,44 o PIB brasileiro.
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