Aeronave sumiu há um mês na área de Jacareacanga, no interior do Pará
Comandante Luiz Feltrin
A Força Aérea Brasileira reforçou a busca à aeronave que desapareceu na região de Jacareacanga, no interior do Pará, com um avião P-95 Bandeirante Patrulha, que pode fazer voos com até 7 horas e 30 minutos de duração. A aeronave opera na área onde se concentram as buscas desde o último sábado (13).
Buscas não param
O bimotor sumiu no dia 18 de março com cinco pessoas a bordo quando ia de Itaituba para Jacareacanga. Foto: DivulgaçãoA expectativa da FAB é que com mais uma aeronave a área de busca seja ampliada. As fortes chuvas que caem na região também dificultam o trabalho. 'Chove bastante e estamos em época de cheias.
É uma mata bem fechada, bem densa e às vezes dificulta enxergar o solo', explica o capitão Michelson Assis, um dos pilotos do helicóptero Blackhawk que
participa da missão. O militar acredita também que a cheia do rio Tapajós possibilita que os destroços da aeronave fiquem escondidos na mata. Cerca de 50 militares participam da busca coordenada pelo Salvaero
Amazônico.
O método de trabalho consiste em sobrevoar a mesma rota feita pelo bimotor de matrícula PR-LMN, pertecente à empresa Jotan Taxi Aéreo. A partir da última localização conhecida são feitos voos para várias direções diferentes. Os militares também usam um padrão de busca chamado 'quadrado crescente', quando o avião de busca cobre a área em volta da última localização conhecida, aumentando o quadrado a cada novo sobrevoo.
Por fim é usado um padrão conhecido como 'pente' com várias passagens separadas por centenas de metros. A FAB informou também que a busca é feita em baixa altura, variando entre 30 e 300 metros. São feitas curvas fechadas e o observador posicionado na aeronave tenta avistar qualquer sinal que chame a atenção.
'É uma missão que exige muito da tripulação porque o pessoal tem que estar constantemente atento e tem o compromisso de estar observando tudo o que acontece', diz o tenente Francis Pereira, piloto do avião SC-105 Amazonas. O avião bimotor prestava serviço à Secretaria Especial de Saúde Indígena, ligada ao Ministério da Saúde.
Cinco pessoas estavam a bordo do avião, as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin.
ORM
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