Foto-Clemison Pinga fogo
A sentença foi dada pelo juiz da 3 ª Vara Criminal da Comarca de Itaituba, Sidney Pomar Falcão no final do mês de setembro. Os cincos acusados de assassinar o índio Lelo Akay da etnia munduruku, são: Kelle Silva Souza, Samuel de Sousa, Alan Costa Silva, Sandra Almeida de Souza e Francinei de Araújo de Souza.
Léo Akai: Crime chocou Jacareacanga pela brutalidade(foto-Nazareno Santos)
O crime aconteceu em 23 de junho deste ano, os acusados foram denunciados à Justiça por latrocínio pela promotora Maria Raimunda da Silva Tavares e pelo promotor Manoel Adilton Peres de Oliveira, que fez as alegações finais no processo. O crime gerou grande revolta entre os indígenas Mundurukus na cidade de Jacareacanga, porque na época ele haviam sido liberados pela ausência da policia militar e da polícia administrativa.
Léo Akai sendo retirado pela PM,do local aonde foi trucidado..
O fato ocorreu em razão do clima tenso criado pela morte brutal do indígena. Inclusive os protestos com prédios incendiados forçou o governo do Estado a construir em tempo recorde a unidade de policia integrada no referido município.
SOBRE OS FATOS - Os réus do processo na madrugada do dia 23 de junho de 2013 entre 4 e 6 horas da manhã, participavam de uma festa na casa de Francisco Abreu dos Santos e mataram o índio Lelo Akay para roubar algumas pepitas de ouro que estavam com a vítima. Samuel de Sousa, então marido da irmã de Lelo Akay tomou conhecimento que a vítima tinha pepitas de outro e arquitetou plano diabólico para roubá-lo com apoio dos demais comparsas.
A vítima que estava embriagada , foi levada facilmente até o local escolhido para execução do plano macabro e sem chance de defesa foi assassinado na porta de sua casa, com inúmeras facadas por todo o corpo.
nazareno santos
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