Decorrente do episódio que aconteceu em Jacareacanga duas semanas atrás, quando índios da etnia Mundurukú, revoltados, atearam fogo ao Destacamento da PM (DPM) daquela cidade, duas metralhadoras e uma pistola calibre .40, armamento de uso exclusivo da Polícia Militar, foram levados pelos índios antes de o prédio ser incendiado. Tudo aconteceu por conta do assassinato do índio Lelo Akay Mundurukú, em um crime de latrocínio, segundo apurou a Polícia Civil. Durante os últimos dias, tem sido desenvolvido um criterioso trabalho de investigação para elucidar o crime, uma vez que a cidade mergulhou em um clima de medo e insegurança, forçando o governo do Estado a tomar medidas drásticas, como a instalação de uma Unidade Integrada de Polícia.
Os índios se acalmaram, mas esperam por resultados da investigação. Por outro lado, a polícia também busca entendimento junto às lideranças para que os armamentos que foram levados do DPM sejam devolvidos. Já no início da semana, foram encontradas na via pública 22 cartuchos intactos de pistola .40, além de um carregador, também de pistola. Segundo o delegado Antônio Carlos, o carregador e as munições, indubitavelmente, são da arma que desapareceu do Destacamento. “Nós agora queremos que as lideranças orientem os indígenas que estiverem com esse armamento para que devolvam, já que se trata de armas que representam certo risco, especialmente para quem não tem um treinamento adequado para o seu manuseio”, alerta o delegado.
Portaltapajoara / Garimpando
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