Foi apresentado na 19ª Seccional de Polícia Civil de Itaituba na tarde desta segunda-feira (30) o principal acusado do assassinato de Rafael Garcia, ocorrido em um dos hangares do aeroporto de Itaituba.
Depois do crime, a polícia civil realizou diligências e conseguiu reunir alguns elementos e indícios de autoria. Segundo o delegado José Dias Bezerra, para que se decrete a prisão preventiva, devem-se ter indícios de autoria e materialidade. A polícia reuniu esses indícios, testemunhas e histórias do principal acusado, conhecido pela alcunha Coca e juntamente com a materialidade e o exame cadavérico foi solicitada a prisão preventiva e decretada pelo juiz. Assim, Coca ficará preso à disposição da justiça.
As duas testemunhas são o que baseiam a polícia em pedir a prisão preventiva do homem. O delegado disse ainda que até o dia do crime não tinha nenhum ponto de investigação; somente na segunda e terça-feira imediatamente após o crime a polícia reuniu elementos de materialidade. Durante o depoimento, pessoas próximas ao autor relataram fatos que levaram a tal situação. Esses fatos foram formalizados nos autos e com isso o juiz decretou a prisão. Coca nega as acusações de autoria do crime.
As investigações conduzem o delegado à concluir que o motivo do crime foi unicamente em levar a arma que estava com Rafael. O delegado disse ainda que existem sérios indícios de que Coca seria o autor da destruição das lâmpadas da pista do aeroporto de Itaituba.
A polícia acredita que pelo fato de Coca ser usuário de drogas, o crime teria sido cometido quando o acusado estava sob o efeito de entorpecentes. Com a prisão, Coca será reinquirido, onde relatará novamente o fato e a polícia os reunirá com outras informações que chegaram ao conhecimento da polícia. As fotos abaixo em que Coca está com roupa vermelha mostram o momento em que ele chegava na delegacia.
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Advogado de Coca |